Na Espanha, Giovana Pass estreia com Eleito Plus em GP em CDI 3* e CDN

Em sua estreia na prova de grande prêmio em uma competição internacional montando Eleito Plus, Giovana Prado Pass fechou sua participação com porcentual final de 66,848%. Na semana anterior a dupla havia disputado um campeonato nacional também em GP. “Fiquei muito feliz com o resultado. Estrear com mais de 65% é muito bom, principalmente, por saber que ainda tenho muita margem para melhorar. O CDI tinha um nível de competição altíssimo. O ganhador fez 75%”, contou Pass.


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O objetivo nas competições, disse, foi fazer o Eleito se sentir bem na prova e gostar de estar competindo. “Embora eu já tenha o Eleito há algum tempo, está sendo a primeira vez que estamos trabalhando juntos diariamente por mais tempo, o que é fundamental para formar conjunto”, contou a amazona que está morando na Espanha.

Giovana Pass afirmou não ter os Jogos Olímpicos de Tóquio como alvo, mas pensa em disputar vaga para o Campeonato Mundial de Herning, na Dinamarca — em 2022, não haverá Jogos Equestres Mundiais (WEG, na siga em inglês) porque nenhuma localidade aceitou ser cidade-sede. “O Eleito ainda está muito ‘verde’ no GP para uma competição desta. Quem sabe se estivermos prontos para o Mundial no ano que vem. Mas meu plano é competir muito e fazer muita “hora de pista” com o Eleito”, ponderou.

O conjunto tem planos de fazer os próximos CDIs em Compiègne (27/5 a 30/05) e Le Mans (17 a 20/06), ambos na França.

Ao participar do CDI 3* Las Cadenas, na Espanha, a brasileira disputou o GP com outros 28 conjuntos, ele eles nomes renomados do adestramento internacional como Beatriz Ferrer-Salat, que ganhou a competição montando Elegance (75,130%), Claudio Castilla Ruiz, seu treinador e que ficou em segundo com Alcaide (73,978%), além de Juan Matute Guimon e José Antonio Garcia Mena. Pass e Eleito Plus finalizam em 21º lugar.

Apesar do porcentual final, como o conjunto não alcançou nota acima de 66% com juiz FEI 5*, não conseguiu obter as exigências necessárias para obtenção de os requisitos mínimos de elegibilidade (MER, na sigla em inglês para minimum eligibility requirements). No entanto, Tóquio não está nos planos do conjunto.

A amazona pontuou 68,913% com o juiz em E, o FEI 4* Mariano Santos Redondo (Espanha); 65,761% com o FEI 5* Eduard de Wolff van Westerrode (Holanda) que estava em H; 65,870% com a francesa Isabelle Judet, FEI 5, em C; 67,500% com Freddy Leyman, FEI 4 pela Bélgica e que estava em M; e 66,196% com Paula Nysten, em B, FEI 4* pela Finlândia, totalizando final de 66,848%. Confira os resultados completos aqui.

Entenda os MERs

A FEI exige que todos os conjuntos disputando os Jogos Olímpicos tenham obtido até o dia 21 de junho de 2021, em duas competições diferentes, porcentuais de, no mínimo, 66% tanto na nota final como na nota atribuída por juiz FEI 5* na prova de grande prêmio (GP) em CDIs 3, 4 e 5, CDI-W e/ou CDIO. Além disto, o juiz FEI 5 precisa ser de nacionalidade distinta do atleta.

Devido à postergação dos Jogos, a FEI passou a exigir que os conjuntos que registraram MER (ou seja, os dois índices requisitados) no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2019 precisam alcançar um resultado adicional para confirmação do resultado entre 1º de janeiro de 2020 de 21 de junho de 2021.

A CBH divulgou apenas em 5 de maio deste ano a regra atualizada para a escolha do conjunto. Nesta semana, a confederação emitiu comunicado esclarecendo que “o critério de seleção permanece o mesmo, apenas adequando as datas para classificação conforme regras FEI” — veja aqui.

No entanto, houve um tempo de vacância de regras, uma vez que o último comunicado da entidade datava 30 de janeiro de 2020 e estava desfasado em relação à alteração na obtenção dos requisitos mínimos de elegibilidade (MERs) feita pela FEI após a postergação dos Jogos. Contar com regras claras, bem redigidas e formalmente publicadas é essencial para dar segurança jurídica ao esporte.

Pelo Brasil, João Victor Marcari Oliva conquistou MER em abril com o puro sangue lusitano Escorial Horsecampline. Oliva já tinha os índices com F-Aron de Massa, porém, não está mais com a montaria. Além dele, Pedro Tavares de Almeida e Xaparro do Vouga também têm MERs.

Foto: divulgação / competindo no CDN

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