A Confederação Brasileira de Hipismo atualizou as regras para a seleção da equipe que representará o Brasil no Campeonato Mundial de Adestramento Paraequestre, o ECCO FEI World Championships, que ocorre em agosto em Herning, na Dinamarca. Em novo comunicado, a CBH esclareceu que as provas qualificatórias de março em São Paulo, Minas Gerais e Brasília apontarão dois atletas, que se somarão aos dois já qualificados por meio do Campeonato Brasileiro de Adestramento Paraequestre de 2021. Um máximo de quatro atletas, daí, participarão de um CPEDI na Europa, em local e data a serem definidos, para, assim, serem escolhidos os dois que complementarão o Time Brasil. Todos disputando o Mundial precisam obter MER, o requisito mínimo de elegibilidade.

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Em seu primeiro comunicado, a CBH apontou que seria realizada uma segunda observatória para definir as duas últimas vagas do Time Brasil. Rodolpho Riskalla, medalha de prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, e Sérgio Oliva já estão escalados para a equipe e ambos já preencheram o requisito mínimo de elegibilidade para poder participar.
No entanto, após a publicação, que estabeleceu três provas de observação em dois Estados e no Distrito Federal, com as condições de julgamento igualitárias, houve críticas por parte, principalmente, de Flamarion Pereira da Silva, pedindo que fosse mantido o que constava no programa do Campeonato Brasileiro de Adestramento Paraequestre de 2021 e exigindo que as vagas conquistadas por Flamarion Silva, do grau 3, e Thiago Fonseca dos Santos, do grau 5, fossem mantidas.
Pelo programa do Brasileiro, os dois melhores resultados da prova individual da categoria principal — grau 1 a 5 — e com porcentual acima de 65% se qualificariam para um CPEDI na Europa em local a ser definido. Recentemente, Silva aparece em vídeo no Instagram repudiando a mudança (assista ao vídeo). “Não estamos pedindo além do que é nosso, adquirido em pista, com muito trabalho, esforço e gastos”, disse Silva.
No novo comunicado, publicado em 16/02 no site da entidade, a CBH esclareceu que, conforme proposto pela diretoria anterior, em reunião técnica de chefes de equipes, ocorrida no dia 4 de novembro de 2021, ficou definido que uma nova seletiva seria realizada em março de 2022.
Durante as novas seletivas, a serem realizadas em março de 2022, os dois melhores resultados (individuais e de qualquer uma das três provas, considerando-se apenas a prova do segundo dia de cada Observatória) na categoria principal (graus 1 a 5), desde que com porcentual acima de 65%, estarão classificados para participar de um CPEDI na Europa em local e data a serem definidos.
Caso um dos atletas já selecionados (Flamarion Silva e/ou Thiago Fonseca dos Santos) estejam entre os dois novos classificados, segundo a CBH, não serão chamados os classificados em terceiro ou nas demais colocações, independentemente de seus porcentuais.
Os qualificados para competirem na Europa disputarão entre si no CPEDI para definir quais atletas ocuparão as duas últimas vagas do Time Brasil de Paraequestre nos Jogos Mundiais de Herning na Dinamarca.
Para poder competir no Campeonato Mundial, os conjuntos (atletas e cavalos) do paraequestre têm de alcançar, em qualquer evento CPEDI 3* ou superior, durante o período de qualificação, que inclui os Jogos de Tóquio, um resultado de pelo menos 62%, atribuído pelo júri de campo, na reprises teste ou individual em seus respectivos graus. Confira a regra da FEI.
Confira os comunicados emitidos pela CBH:
3 respostas para ‘CBH atualiza regras para seleção da equipe do Paraequestre para Hering 2022’