Os conjuntos das quatro modalidades que competirão nos Campeonatos Mundiais, em agosto, na Dinamarca foram divulgados. A Federação Equestre Internacional compartilhou a lista de inscritos de adestramento, paraequestre, volteio e salto para o ECCO FEI World Championships Herning. Pelo Brasil, a Confederação Brasileira de Hipismo já havia publicado quem representará o País.
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Esta primeira lista contém os nomes de todos os conjuntos dos países habilitados a competir. A partir destes indicados, cada nação deve apontar até 25 de julho quem, efetivamente, vai disputar as provas.
Confira as listas de inscritos:
No adestramento, cada país pode levar um time de três ou quatro conjuntos, sendo que, nos times com quatro integrantes, contam apenas as notas dos três melhores. Se o país não levar time, como o Canadá optou, pode levar até dois conjuntos que competirão individualmente.
Todos os inscritos participam das provas de grande prêmio; e seus resultados somam pontos para a classificação por equipe.
Os trinta conjuntos mais bem-classificados no GP são habilitados a disputar o GP especial, que, por sua vez, classifica os 15 melhores para o freestyle (apenas três por cada país). O GP, mesmo se o país não competir por equipe, é obrigatório.
Cronograma do adestramento:
05/08 – primeira inspeção veterinária
06/08 – provas de GP, válidas para classificação por equipe – primeiro dia
07/08 – provas de GP, válidas para classificação por equipe – segundo dia
08/08 – prova de GPS, qualificação individual para freestyle
10/08 – segunda inspeção veterinária
10/08 – provas de grande prêmio estilo livre com música
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Histórico do Brasil – O Brasil estreou no adestramento em Jogos Equestres Mundiais, que reuniam os Mundiais de diversas modalidades, em 2002, em Jerez de la Frontera (Espanha). Apenas um conjunto representou o País. Micheline Schulze, montando Frape, fez 54,20% e ficou em 65º (último). Na edição seguinte, em Aachen 2016, o Brasil não participou. Mas, na edição seguinte, levou uma equipe com três conjuntos para Lexington, Kentucky (EUA), em 2010, e ficou em último (14º), com Luíza Tavares de Almeida com Samba pontuando 63,574%; Marcelo da Silva Alexandre com Signo dos Pinhais, 63,234%; e Rogério da Silva Clementino com Portugal com 61,872%.
Na edição da Normandia, em 2014, o time Brasil permaneceu em último, na 24ª colocação. João Victor Marcari Oliva, com Signo dos Pinhais, foi o mais bem classificado, pontuando 63,843% e se classificando em 85º. Logo atrás, em 87º, ficou Manuel Tavares de Almeida Neto com Vinheste (63,057%), seguido de Pedro Manuel Tavares de Almeida e Samba, com 61,529% em 91º, e de Luíza Tavares de Almeida com Pastor em 100º (55,257%).
Na última edição de WEG, em Tryon, nos Estados Unidos, e que Adestramento Brasil cobriu presencialmente, o Brasil não conseguiu melhorar a sua classificação por equipes. Em todos os Mundiais que participou por equipe, o País ficou em último lugar. Em Tryon, o Brasil pontou 193.900, atrás do Japão, que fez 199.797.
Individualmente, até hoje, a melhor nota é de João Victor Marcari Oliva, montando Xiripiti, no WEG de Tryon. O conjunto fez 65,512% no grande prêmio em 2018. O recorde anterior, de 63,843%, era do próprio cavaleiro, mas com Signo dos Pinhais na última edição dos Jogos Equestres Mundiais.