Maior nota do Brasil em WEGs foi 63,843% em 2014

O time que representará o Brasil nas competições de adestramento dos Jogos Equestres Mundiais tem o desafio de melhorar as notas. Desde que estreou na competição, a mais importante depois dos Jogos Olímpicos, os conjuntos brasileiros vêm aumentando a pontuação. Agora, o recorde a ser batido é 63,843%, obtido por João Victor Marcari Oliva com Signo dos Pinhais na última edição dos jogos.

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O Brasil estreou em WEG em 2002, em Jerez de la Frontera (Espanha). Apenas um conjunto representou o País. Micheline Schulze, montando Frape, fez 54,20% e ficou em 65º (último). Na edição seguinte, em Aachen 2016, o Brasil não participou, mas levou uma equipe com três conjuntos para Lexington, Kentucky (EUA), em 2010.

Há oito anos, na competição por times, o Brasil também ficou em último (14º), mas as notas subiram. Em 55º, Luíza Tavares de Almeida com Samba pontuou 63,574%. Na posição seguinte, em 56º, Marcelo da Silva Alexandre fez 63,234% com Signo dos Pinhais. Terceiro integrante, Rogério da Silva Clementino ficou em 58º com Portugal (61,872%).

Na última edição de WEG, na Normandia em 2014, o time Brasil permaneceu em último, na 24ª colocação. João Victor Marcari Oliva, com Signo dos Pinhais, foi o mais bem classificado, pontuando 63,843% e se classificando em 85º. Logo atrás, em 87º, ficou Manuel Tavares de Almeida Neto com Vinheste (63,057%), seguido de Pedro Manuel Tavares de Almeida e Samba, com 61,529% em 91º, e de Luíza Tavares de Almeida com Pastor em 100º, após ter sido eliminada.

Desde o último WEG, contudo, os brasileiros melhoram as notas. Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, João com Xamã dos Pinhais fez 68,071%, ficando em 46º, seguido de Giovana Prado Pass com Zingaro de Lyw, em 47º e 67,700%. Luiza Tavares de Almeida e Vendaval terminaram em 49º com 66,914% e, em 52º, Pedro Tavares de Almeida fez 65,714% com Xaparro do Vouga.

Entenda os Jogos
Cada país pode participar com apenas um time, composto por três ou quatro conjuntos. Para o resultado por equipe, contarão as três melhores notas. Portanto, o país que entrar com três conjuntos não terá descarte. Os países também podem levar um conjunto reserva.

equipe brasileira será composta por Giovana Prado Pass com Zingaro de Lyw, João Victor Marcari Oliva com Xiripiti, Leandro Aparecido da Silva com Di Caprio e Pedro Tavares de Almeida com Aoleo. A CBH vai levar um time composto por quatro conjuntos, abrindo mão do reserva.

Definido pela Federação Equestre Internacional (FEI), o júri para o adestramento conta com sete titulares, um reserva, um delegado técnico e um comissário chefe. Anne Gribbons, sueca de nascimento, mas que representa os Estados Unidos, será a presidente do júri que contará com Mariette Sanders-Van Gansewinkel (Holanda), Andrew Gardner (Grã Bretanha), Katrina Wuest (Alemanha), Annette Fransen Iacobaeus (Suécia), Hans-Christian Matthiesen (Dinamarca) e Susan Hoevenaars (Austrália) . Thomas Lang, da Áustria, é o juiz reserva; a canadense Cara Whitham será a delegada técnica e Elisabeth Williams, dos Estados Unidos, a comissária chefe. Também dos EUA, Elisabeth Williams será a representante do adestramento no comitê de recursos.

Os Jogos Equestres tiveram início em 1990 em Estocolmo, na Suécia. Desde então, é realizado a cada quatro anos, no intervalo do ciclo olímpico. A edição de 1994 foi em Haia, na Holanda; depois na Roma, Itália, em 1998; em Jerez, na Espanha, em 2002; em Aachen, na Alemanha, em 2006; em Kentucky, nos Estados Unidos, em 2010, e na Normandia, na França, em 2014.

Na sétima e última edição, participaram 74 países, um aumento de 25% em relação a 2010, totalizando mil atletas e mil cavalos, 1.900 profissionais da imprensa credenciados e representando 52 países, 3 mil voluntários e um público de 575 mil espectadores.

Charlotte Dujardin e Valegro levaram o ouro no adestramento, seguidos das alemãs Helen Langehanenberg com Damon Hill NRW (prata) e Kristina Bröring-Sprehe e Desperados FRH (bronze). Por equipes, o time da Alemanha foi o vencedor, ficando a Grã Bretanha com a prata e a Holanda com o bronze.

disputa no adestramento começa dia 11 de setembro com a inspeção veterinária. No dia 12, a partir das 8:45, na arena internacional, começam as provas de grande prêmio. Serão quatro sessões de GP, nos dias 12 e 13, valendo como classificação individual e medalha por equipe. Na sexta, 14/9, será disputado o grande prêmio especial, valendo para classificação individual. Dia 15 será de descanso, com as provas sendo retomadas dia 16 na reprise GP estilo livre para definição de medalhas individuais. Conheça as regras aqui.

No total, serão distribuídos USD 70 mil para os medalhistas por equipe e USD 35 mil no individual.

Adestramento Brasil vai aos Estados Unidos acompanhar os brasileiros de perto e fazer a cobertura completa dos Jogos Equestres Mundiais. Leia as matérias no especial — clique aqui. Quer saber algo de WEG? Escreva para contato@adestramentobrasil.com.

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