Brasileiro de Paraequestre reúne 20 conjuntos de cinco federações e apenas oito passam dos 60%

Disputado em São Paulo, o Campeonato Brasileiro de Adestramento Paraequestre reuniu 20 conjuntos inscritos representando federações de Brasília, São Paulo, Paraná, Goiás e Minas Gerais, entre os dias 18 e 21/11, na Sociedade Hípica Paulista. Foi apenas um conjunto a menos que a edição de 2021, mas uma federação a mais. Chamou a atenção o fato de os porcentuais finais médios terem, em geral, índices bastante inferiores aos registrados no Campeonato de 2021, com apenas oito concorrentes acima dos 60%.

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De Portugal, o juiz de paradressage FEI 5* Carlos Lopes presidiu o júri de campo, que foi composto por Claudia Moreira de Mesquita, Sandra Smith, Syllas Jadach Oliveira Lima e Arnaldo Conde Filho.

Em agosto, Carlos Lopes foi anunciado como coordenador técnico e consultor do adestramento paraequestre da Confederação Brasileira de Hipismo. A notícia foi dada pelo presidente da CBH em primeira mão ao Adestramento Brasil — saiba mais aqui.

No grau 1, foram apenas dois concorrentes. Cleberson Leopoldino Antunes (FPRH) com Danubio finalizou com média de 58,334% em novatos e o medalhista olímpico (dois bronzes na Rio 2016) Sergio Froes Ribeiro de Oliva (FHBR) que fechou com 68,429% na principal montando Escadron Van Koekshof.

Sergio Oliva fez o porcentual mais alto do campeonato. Em seu Instagram, o atleta agradeceu a Barbara Laffranchi, Kika Laffranchi e Thiago Schietti por terem lhe emprestado o cavalo Escadron, que possibilitou o título de melhor cavalo do Campeonato Brasileiro Paraequestre 2022, por lhe permitido montar por dez dias e conseguir o título nacional.

O grau dois teve três concorrentes na principal. O também medalhista, com dois bronzes em Pequim 2008, Marcos Fernandes Alves, o Joca, (FHBR) sagrou-se campeão montando Black e média final de 66,772%, seguido de Andreia Ursula Oliveira Lima, pela FPH, montando Scooby-Doo Tok (IA) e média final de 58,898%. O Joca estava também inscrito com VDL Valdez Assolute, mas não disputou.

18 a 20 de novembro — SHP (SP)
Paraequestre: Campeonato Brasileiro de Adestramento Paraequestre => Programa | Resultados: equipe – individual | Página do Gira

Cinco concorrentes disputaram o grau três. Em novatos, apenas Lucas Barreto Somera competiu. Pela FPRH, ele montou Danubio e fechou com 45,625%. Na principal, vitória para Mel Carvalho da Rocha Camargo (FPH) com Violão CB com 63,420%. José Wilker Queiroz Barbosa (FEHGO) que fez 59,113% com Beberico ficando em vice.

Em grau quatro, o campeão foi Rodolfo Luis Bertassoli Lucas (FPH) montando Africano dos Pinhais com média de 60,725%, seguido de Camila Fernanda Bueno, também pela FPH, que montou Pé de Pano e fez 47,092%. A série teve quatro concorrentes na principal e nenhum novato.

Por fim, o grau cinco foi o que reuniu o maior número de conjuntos, com três em novatos e dois em principal, mas com dois atletas se apresentando com duas montarias cada. De Brasília, Thiago Fonseca dos Santos foi campeão com Invulgar V.O. (TE) e média de 65,233% e vice com Caliscan Jmen (TE) e 63,007%

Gabriel Augusto Claro (FPH) foi campeão e vice em novatos. Montando Scooby-Doo Tok (IA), ele fez 64,771% e ficou em primeiro. Com Gaia AS, a média foi de 61,959%, o que lhe rendeu o vice.

Na disputa por equipes, a federação de Brasília sagrou-se campeã ao somar 391,62 e São Paulo (FPH) ficou na vice-liderança com 377,35.

No campeonato, o cavaleiro Rodolpho Riskalla, vice-campeão mundial e paralímpico, montou o puro sangue lusitano Biso das Lezírias, de propriedade de Barbara Laffranchi e que foi medalha de ouro por equipe e bronze individual no Sul-Americano de Assunção, na sela de Vinicius Miranda, e fez uma apresentação de sua equitação.

Em paralelo ao Brasileiro, ocorreu uma etapa do projeto de fomento ao paradestramento de olho nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Foram dois cursos para treinadores com Carlos Lopes e de classificação funcional com a norueguesa Elisabeth Trille, voltado a médicos e fisioterapeutas ativos em seus respectivos conselhos.

Foto: reprodução CBH

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