De olho em conquistar uma vaga individual nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o México publicou os critérios de seleção do conjunto que poderá representar o país na próxima olimpíada. O México ficou em quarto nos Jogos Pan-Americanos e perdeu a chance de competir por equipe em Tóquio 2020 para o Canadá (ouro) e para o Brasil (bronze) — o Pan do Peru designou duas vagas para a olimpíada, sendo que os EUA já haviam assegurado o lugar ao ficar em segundo nos Jogos Equestres Mundiais (WEG — Tryon).
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Sem vaga por equipe, o México concorre a uma vaga individual. Segundo o regulamento da Federação Equestre Internacional (FEI), quatro melhores atletas, com o máximo de um por país, no ranking olímpico da FEI podem se qualificar para a cota individual das regiões da América do Norte, Central e do Sul — grupos D e E.
Além disto, para se tornar elegível a competir em Tóquio 2020, todos os conjuntos precisam obter até 1º de junho de 2020, em duas competições diferentes, porcentual de, no mínimo, 66% tanto na nota final como na nota atribuída por juiz FEI 5* na prova de grande prêmio nos concursos de adestramento internacionais de níveis CDI3*, CDI4*, CDI5*, CDI-W e/ou CDIO. Além disto, o juiz FEI 5* precisa ser de nacionalidade distinta do atleta.
Em seu documento, a federação mexicana explica que o período de classificação para determinar o participante individual nos Jogos Olímpicos levará em conta os pontos acumulados no ranking entre 1º de maio de 2019 e 24 de maio de 2020. “O ginete com maior quantidade de pontos em 24 de maio será eleito como o participante individual do México”, explicou. Confira aqui o documento completo do México.
Rumo aos Jogos Olímpicos de Tóquio — leia todas as matérias
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- CBH busca notas acima de 68% e garante vaga a melhor com índices em 2019
- CBH publicou em abril de 2018 regra FEI com “NOC Certificate of Capability”
- Brasileiros planejam buscar na Europa índices para Tóquio 2020
- Em Tóquio 2020, medalha por equipe será definida no GPS com música
- Seleção do time EUA mira conjuntos com notas acima de 74%
Brasil
No início de setembro, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) também divulgou o processo seletivo para a equipe, caso o Brasil confirme a vaga conquistada. A CBH busca resultados acima dos 68% em provas de grande prêmio, tanto com juiz FEI 5* quanto no porcentual final, para a formação da equipe titular que representará o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
A entidade também estipulou que será reserva do time o conjunto que obtiver a média mais alta considerando seus dois melhores resultados em provas de GP disputadas entre os Jogos Pan-Americanos de Lima e 31 de dezembro de 2019, nas provas validadas pela Federação Equestre Internacional (FEI), mas desde que apresente, pelo menos, um resultado acima de 66% em 2020.
Contudo, para garantir a vaga conquistada com a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil ainda precisa enviar à Federação Equestre Internacional (FEI) até 31 de dezembro de 2019 uma lista contendo, no mínimo, três conjuntos que conseguiram, pelo menos, dois requisitos mínimos de elegibilidade (MER, na sigla em inglês para minimum eligibility requirements).
É o chamado “NOC Certificate of Capability” ou certificado de capacidade. Até o momento, Leandro Silva com DiCaprio é o único conjunto brasileiro com índice, mas ele tem apenas um: nota final de 67,326% na prova de grande prêmio nos Jogos Pan-Americanos de Lima, sendo 68,478% com a juíza FEI 5* Janet Foy, dos Estados Unidos, e 68,804% com a juíza FEI 5* Mary Seefried, da Austrália.
2 respostas para ‘México se organiza para brigar por vaga individual para Tóquio 2020’