Com três conjuntos em big tour, o CDI 3*, realizado junto com o Campeonato Brasileiro e a Taça Brasil de Adestramento, não teve conjuntos obtendo o requisito mínimo de elegibilidade (MER, na sigla em inglês para minimum eligibility requirements) para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Nesta sexta 27/11, Victor Trielli Ávila venceu o grande prêmio com Corsário IGS (64,891%). Mais concorrida, a série small tour teve seis conjuntos na disputa, com vitória de Paulo Cesar dos Santos e Fidel da Sasa JE (69,529%).
Em big tour, Micheline Ivette Shulze apresentou-se com dois animais, ficando em segundo com Brentina Comando SN (62,304%) e, em terceiro, com Matisse (56,130%). No vet check do CDI 3*, dois animais (DiCaprio e Unicórnio do Retiro) não passaram e ficaram de fora da disputa. No domingo, ocorre a segunda e última prova da categoria, quando os concorrentes terão de se apresentar no GP estilo livre.
A série small tour começou com a prova prêmio São Jorge, na qual todos os conjuntos classificados registraram porcentuais finais acima dos 65%. Em segundo lugar, Jeferson Rodrigo Pereira fez 67,647% com Everest Crystal, seguido de Roberto Antônio Pereira de Souza Filho, que somou 66,029% com Fantomen do Pagliarin. (Confira todos os resultados aqui – clicando na nota, verifica-se a súmula dos concorrentes).
As provas de small tour seguem no sábado (28/11) com a FEI intermediária 1 e terminam domingo com a kür.
Devido à pandemia, este foi o primeiro e único concurso de adestramento internacional (CDI) realizado no Brasil em 2020. O CDI 3* contou com as juíza internacional cinco estrelas Elizabeth McMullen (FEI 5*, pelo Canadá). A confirmação da juíza cinco estrelas era necessária para o CDI 3* valer para obtenção dos MERs. O juiz FEI 5* que escalado primeiramente, o francês Raphael Saleh, declinou de vir ao País, devido à Covid-19, o que foi solucionado com a entrada de Elizabeth McMullen (FEI 5*, pelo Canadá).
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A presidência do júri do CDI 3* ficou a cargo de Claudia Moreira de Mesquita (FEI 4* pelo Brasil). Os demais juízes foram Elizabeth McMullen (FEI 5*, pelo Canadá), Kristi Wysocki (FEI 4*, pelos Estados Unidos), Marcio Navarro de Camargo (FEI 2* pelo Brasil); Cesar Lopardo Grana (FEI 4* pela Argentina) e Sandra Andrea Smith (FEI 4* pela Argentina).
MERs exige 66%
A FEI exige que todos os conjuntos disputando os Jogos Olímpicos tenham obtido, em duas competições diferentes, porcentuais de, no mínimo, 66% tanto na nota final como na nota atribuída por juiz FEI 5* na prova de grande prêmio (GP) em CDIs 3*, 4* e 5*, CDI-W e/ou CDIO. Além disto, o juiz FEI 5* precisa ser de nacionalidade distinta do atleta.
Devido à pandemia, a Federação Equestre Internacional (FEI) alterou as regras de MER (leia mais aqui). Os conjuntos para estarem aptos a disputarem os Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para meados de 2021, precisam obter os MERs até o dia 21 de junho de 2021, sendo que aqueles que já tiverem obtido MER (ou seja, os dois índices requisitados) no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2019 vão precisar alcançar um resultado adicional para confirmação do resultado entre 1º de janeiro de 2020 de 21 de junho de 2021.